UM POUCO DE MIM
Sou o que sou
me alimento de cores, sabores
e fatos
bebo na taça da vida
como quem bebe seu último gole.
Me alimento de mim
e das coisas que faço.
A pena é a minha arma
escrevo em versos
e neles você verá a minha alma.
O traço e a cor
dizem muito de mim
às vezes não sou
passo.
Caso e batizo comigo mesma
busco soluções
crio problemas,
meus nós
eu mesma desfaço.
Sou ilha, solitária.
Multidão, mil braços para abraçar.
Sou metade,
sou inteiro,
sou o laço,
o descalabro,
a amizade garantida,
a raiva passageira,
sou ouvidos,
sou passos que atravancam alguns caminhos,
sou pedra, às vezes lapidada.
Passo desapercebida na multidão
mas sempre que precisar
você me acha.
FMott@
O que penso, o que às vezes sou ou... apenas divagações.Transito entre a pintura e a poesia e aqui exponho minhas idéias ao deleite ou à crítica de alguém. "Por vezes à noite há um rosto / Que nos olha do fundo de um espelho / E a arte deve ser como esse espelho / Que nos mostra o nosso próprio rosto ". Jorge Luis Borges
Meu coração - João Caetano
domingo, 27 de julho de 2008
Alguns Haikais
Nº 01
Róseos tons celestes
anunciam a chegada
de uma cálida e solitária lua.
Nº 02
Sob o azul do céu
palmeiras verdejantes
descansam em águas cristalinas.
Nº03
Tons florais no jardim
odores se espalham
tudo cheira a alecrim.
Nº 04
Flores me dão bom-dia
um cheiro outonal
entra em mim... enfim... alegria.
Hai kai nº 05
Pirilampos em festa
alumiam a floresta
escuridão se foi.
Hai kai nº 06
Árvores piscam na mata
É natal...
Pirilampos alumiam a floresta.
Róseos tons celestes
anunciam a chegada
de uma cálida e solitária lua.
Nº 02
Sob o azul do céu
palmeiras verdejantes
descansam em águas cristalinas.
Nº03
Tons florais no jardim
odores se espalham
tudo cheira a alecrim.
Nº 04
Flores me dão bom-dia
um cheiro outonal
entra em mim... enfim... alegria.
Hai kai nº 05
Pirilampos em festa
alumiam a floresta
escuridão se foi.
Hai kai nº 06
Árvores piscam na mata
É natal...
Pirilampos alumiam a floresta.
domingo, 13 de julho de 2008
ASSIM É O NOSSO AMOR
No teu abraço apertado
Dois corpos que se completam
Cheiros, sons, pele.
O que a minha boca sente
Palavras que os olhos dizem
Promessas mudas sugerem
Insanos gestos de amor.
Saciados descansamos
Solenes
Insolentes
Quase dormentes
Enfim... dormimos.
Dois corpos que se completam
Cheiros, sons, pele.
O que a minha boca sente
Palavras que os olhos dizem
Promessas mudas sugerem
Insanos gestos de amor.
Saciados descansamos
Solenes
Insolentes
Quase dormentes
Enfim... dormimos.
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Clarice Lispector
Mas há a vida
Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata.
Mas há a vida
Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata.