Espelho d'água
reflete imagem solitária.
Barco navega preguiçosamente.
O que penso, o que às vezes sou ou... apenas divagações.Transito entre a pintura e a poesia e aqui exponho minhas idéias ao deleite ou à crítica de alguém. "Por vezes à noite há um rosto / Que nos olha do fundo de um espelho / E a arte deve ser como esse espelho / Que nos mostra o nosso próprio rosto ". Jorge Luis Borges
Meu coração - João Caetano
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Achei maravilhoso esse poema, me identifiquei imensamente com ele. Peço licença a autora para publicá-lo comos devidos créditos. Parabéns à educadora que tão bem definiu o EU, PROFESSORA.
Amélia Hamze
Eu, professora
Sou pescadora de sonhos,
os meus pensamentos motivam as esperanças,
os meus diálogos são as minhas crenças.
Falo com os olhos e com a escuta .
E me privilegio com as sensações e aspirações,
que ficam expostas nos olhares de uma criança.
Vem daí a minha motivação.
Quando percorro caminhos nas imaginações da infância.
São tantos os caminhos do saber...
Começo com as vogais, percorro as consoantes,
Construímos histórias de vida, lapidamos diamantes.
Desfilam em minha mente os números,
a música, a alegria e a arte
de me doar , amar e entender.
Nesse momento somos versos entrelaçados
movidos por impulsos,
por razão, por emoção.
Buscamos o caminho e o sentido da educação.
Diante do dever cumprido,
deito e fecho os olhos realizando sonhos.
Com o meu corpo descansado na realidade,
e aí....eu sou só coração, e sou feliz!
Por Amélia Hamze Colunista Brasil Escolaahamze@uol.com.br
Amélia Hamze
Eu, professora
Sou pescadora de sonhos,
os meus pensamentos motivam as esperanças,
os meus diálogos são as minhas crenças.
Falo com os olhos e com a escuta .
E me privilegio com as sensações e aspirações,
que ficam expostas nos olhares de uma criança.
Vem daí a minha motivação.
Quando percorro caminhos nas imaginações da infância.
São tantos os caminhos do saber...
Começo com as vogais, percorro as consoantes,
Construímos histórias de vida, lapidamos diamantes.
Desfilam em minha mente os números,
a música, a alegria e a arte
de me doar , amar e entender.
Nesse momento somos versos entrelaçados
movidos por impulsos,
por razão, por emoção.
Buscamos o caminho e o sentido da educação.
Diante do dever cumprido,
deito e fecho os olhos realizando sonhos.
Com o meu corpo descansado na realidade,
e aí....eu sou só coração, e sou feliz!
Por Amélia Hamze Colunista Brasil Escolaahamze@uol.com.br
domingo, 3 de agosto de 2008
Meninos... meninas...
Mansos meninos
Mulheres meninas
Moradores miraculosamente marcados
Marginalmente mostrados
Máquinas mortíferas
Mentes massificadas.
Maria... menina, mulher,
Massacrada
Melancólica
Misteriosa
Monossilábica,
Moeda multiplicada
Margarida mirrada
Menina- mãe – mulher
Mocidade mortificada.
Menino ... miúdo, mudo,
Miscigenado
Metralhas movem mãos
macias, minúsculas, mortíferas.
Malta ...
Multívago ... múltiplo
Manipulado... manipulando.
Massacrado ... massacrando.
Manoel , Mário, Maciel ,
Masculinos ... mal-amados.
Morro ... morada... mosaico multicor
Massacres
Morte
Mortalha
Matinais magoados
Meninos ... meninas ... maculados.
Mídia
Manchetes
Mesmice
Malícia
Mórbida matemática.
Medo maiúsculo
Multiplicam-se mortos.
Mudos minutos
Mocidade macabra.
Milagres minúsculos
Momentos monocromáticos.
Mulheres meninas
Moradores miraculosamente marcados
Marginalmente mostrados
Máquinas mortíferas
Mentes massificadas.
Maria... menina, mulher,
Massacrada
Melancólica
Misteriosa
Monossilábica,
Moeda multiplicada
Margarida mirrada
Menina- mãe – mulher
Mocidade mortificada.
Menino ... miúdo, mudo,
Miscigenado
Metralhas movem mãos
macias, minúsculas, mortíferas.
Malta ...
Multívago ... múltiplo
Manipulado... manipulando.
Massacrado ... massacrando.
Manoel , Mário, Maciel ,
Masculinos ... mal-amados.
Morro ... morada... mosaico multicor
Massacres
Morte
Mortalha
Matinais magoados
Meninos ... meninas ... maculados.
Mídia
Manchetes
Mesmice
Malícia
Mórbida matemática.
Medo maiúsculo
Multiplicam-se mortos.
Mudos minutos
Mocidade macabra.
Milagres minúsculos
Momentos monocromáticos.
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Clarice Lispector
Mas há a vida
Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata.
Mas há a vida
Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não mata.